Infelizmente vivemos tempos de tragédias e o homem, em sofrimento e desespero, busca justificativas e respostas para suas mazelas.
Em suas andanças pela vida, procura compreender o que o coloca diante de tamanha dor, mas o que encontra o deixa ainda mais angustiado, pois se depara com a sua própria imagem.
Que imagem é essa?
De um ser ganancioso e ocupado demais consigo mesmo, com seus prazeres e sua própria satisfação, que destrói a natureza com suas necessidades e desejos.
Que imagem é essa?
De um ser vazio e entediado, que procura fora de si a alegria e o sentido de sua existência, que destrói a si mesmo com suas próprias mãos.
Que imagem é essa?
Talvez ele mesmo pouco saiba sobre ela. Perambula pelo mundo à procura de si mesmo e cai diante de seus próprios comportamentos e atitudes.
E agora?
Agora... Cabe a cada um de nós refletirmos sobre as nossas andanças, sobre o caminho que escolhemos para nossa existência, sobre as atitudes que conduzem nossos passos, sobre o que estamos buscando verdadeiramente.
Agora... Cabe a cada um de nós a escolha de sermos nós mesmos e de assumirmos a liberdade e a responsabilidade diante do mundo que construímos e construiremos para habitar.
Só assim poderemos transformar a realidade trágica que vivemos cotidianamente dentro e fora do nosso próprio ser. Só assim poderemos alcançar algo que nos parece tão distante, mas que está tão próximo: a autenticidade e a felicidade.
Reconheça-se como o construtor de sua própria história e da história da humanidade. Reflita:
É esse o mundo que você escolhe para viver?
Ser for, siga em frente!
Se não for, comece hoje a desconstruir e a reconstruir. Faça desse mundo um lugar de que você tenha orgulho e possa chamar de seu.
“Reconhecer que sou aquele que escolhe e sou aquele que determina o valor de uma experiência para mim, constitui tanto uma realização animadora quanto assustadora.” Carl Rogers
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