Conhecer e compreender as novas configurações familiares e como estas se apresentam como demanda para o Serviço Social, no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS e no Centro Especializado de Assistência Social – CREAS, através da ótica do Assistente Social, é o objetivo deste artigo. Para tanto, realizou-se uma incursão na história da família e da Política de Assistência Social para que, conhecendo o passado, fosse possível compreender o presente, oferecendo elementos que contribuam para a construção do trabalho profissional. Em sequência cronológica, procurou-se conhecer a importância da família para a socialização e a proteção social, assim como a centralidade familiar como eixo articulador da Política de Assistência Social, destacando-se a família como espaço primordial de ações que visem o empoderamento e o fortalecimento dos vínculos afetivos. Este artigo tem como tarefa principal, apresentar os resultados obtidos, através da pesquisa bibliográfica e de campo, desvelando as características das famílias usuárias, as configurações apresentadas, as necessidades expostas, como também, os maiores desafios dos profissionais de Serviço Social frente à demanda revelada.
Palavras-chave
Família. Assistência Social. Políticas Públicas. Centralidade.