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FORMAÇÃO DE BIOFILME DE KLEBSIELLA PNEUMONIAE ISOLADAS DE AMBIENTE DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Paulo Alison Rocha Tonon, Bruna Mariana de Moraes Hondo, Caroline Lucio Moreira, Joyce Marinho de Souza, Caio Ferreira de Oliveira

Resumo

A resistência aos antimicrobianos é uma ameaça global em ascensão, sobretudo no ambiente hospitalar, onde microrganismos multirresistentes (MR) agravam os quadros de infecções. Dentre os principais MR causadores de infecções hospitalares, destaca-se Klebsiella pneumoniae, que pode produzir biofilme e se perpetuar no ambiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do tempo e temperatura na formação de biofilme por Klebsiella pneumoniae, isoladas de ambiente de UTI. A capacidade de formar biofilme in vitro foi realizada em placas de poliestireno de 96 poços com fundo plano em caldo TSB acrescido de 1% de glicose, nos tempos de 2, 4, 8, 12 e 24 horas, nas temperaturas de 25 e 36°C. Foram avaliados 6 isolados de Klebsiella pneumoniae. Todos os isolados foram classificados como fracos produtores de biofilme nos tempos de 2 e 4 horas, à temperatura de 25 e 36°C. O isolado L38-A foi moderado produtor após 8 horas de incubação (25°C) e forte produtor nos tempos de 12 e 24 horas, tanto a 25 quanto a 36°C. O isolado L40-A foi classificado como moderado produtor de biofilme nos tempos de 8, 12 e 24 horas em ambas as temperaturas. Os demais isolados foram fracos produtores, em todas as temperaturas e tempos analisados. Medidas eficazes de desinfecção do ambiente são necessárias para minimizar o risco de infecções por esses microrganismos, visto que eles foram encontrados no ambiente de UTI.


Palavras-chave

Biofilme. Infecção Hospitalar. Gram-negativo.


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