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A aquisição de hábitos de vida não saudáveis em estudantes universitários está relacionada com a maior ocorrência de sedentarismo associada à perda da qualidade e do padrão do sono, tabagismo, alcoolismo (diretamente ligados à mudança e exigências da nova vida). Este estudo buscou identificar fatores de risco (sedentarismo, inatividade física, tabagismo, alcoolismo, alterações do sono e obesidade), associados à rotina diária de estudantes de Medicina de uma faculdade do interior paulista. A coleta de dados ocorreu no segundo semestre de 2018, com participação de quarenta e cinco estudantes do quarto termo do curso acima citado. Foram investigadas questões relativas a dados pessoais, estilo de vida e saúde, sedentarismo, atividade física, consumo de álcool e tabaco, e sobrepeso. De acordo com o questionário, mais de sessenta por cento são do sexo feminino, e do total dos estudantes, boa parte passa quase dez horas/dia sentados, mais de 20% fumam, e quase cinquenta por cento ingerem até dez doses de alguma bebida alcoólica por semana, além de apresentarem alterações severas no sono, e tendência para desenvolver obesidade. Os dados são alarmantes, pois tais hábitos são disparadores de doenças crônicas não transmissíveis, que podem comprometer estes indivíduos futuramente. Diante do quadro e da alta prevalência de inatividade física, faz-se necessário o incentivo à prática esportiva na universidade e a hábitos alimentares saudáveis, como prevenção para certas comorbidades, para que haja um ganho calórico adequado e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida. Estudos de intervenção devem incentivar os jovens a fim de diminuir as chances de apresentarem doenças crônicas na fase adulta.
Descritores
Sedentarismo. Tabagismo. Alcoolismo. Qualidade do sono. Universitários.