Dia 20 de Novembro: uma reflexão sobre o dia da Consciência Negra


23/11/2016


Este dia celebrado hoje por nós já fora motivo de muito sofrimento. É um dia dedicado à luta contra o preconceito racial, que nos leva concomitantemente a refletir sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. No dia 20 de novembro de 1695, morreu um dos grandes ícones da mudança da história da raça negra: Zumbi dos Palmares, que morreu em combate representando a luta do negro contra a escravidão, buscando proteger seu quilombo e lutar pela liberdade de seu povo. Pensando nesta data, hoje é de suma importância visar à conscientização da cultura do povo africano na formação de nossa cultura nacional, pois os negros colaboraram desde os primórdios de nossa história, tanto em aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos. Apesar da abolição da escravatura ser oficiada somente em 1888, os negros sempre lutaram e resistiram contra a opressão e as injustiças sofridas. Sempre houve em nossa cultura a valorização dos "brancos", e existe até hoje um olhar estigmatizado para com os negros, que sofrem com racismo de muitas pessoas que têm em mente que o que define uma pessoa é a cor da pele. Nossa população é composta hoje por maioria de pessoas da cor negra e parda, e devemos buscar a valorização da cultura negra, promulgando a conscientização de nossa sociedade. Os negros ainda sofrem muito com as marcas do passado, ainda são ofendidos em locais públicos, em redes sociais, agredidos dentre outros tipos de ofensas racistas. Pensando na sociedade em que vivemos hoje, devemos promulgar a conscientização das pessoas em relação aos negros, pois todos são cidadãos, com direitos e deveres, independente de cor, raça, religião, identidade sexual, etc. Muitos são os movimentos que acontecem ao redor do mundo, consolidando a conscientização do movimento contra o preconceito racial, podendo citar outros ícones, como: Martin Luther King nos Estados Unidos, que com a famosa frase "Eu tenho um sonho..." lutou pelos direitos dos negros e Nelson Mandela, ganhador do Nobel da Paz, que ressalta: "Aprendi que a coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas o que conquista esse medo". Agora vamos refletir, o que é preciso ser feito para combater o preconceito racial? Seja empático, se coloque no lugar do próximo, seja mais humano, independentemente de qual seja a forma de preconceito sofrido. E você? O que tem feito? ¹ acadêmicas do Curso de Psicologia - UNIFADRA- DRACENA Débora Cristina Bontorim Prates¹ Jéssica Ananda Gastardi Lima¹ Jéssica dos Santos Elias¹


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