Desde o dia 16 de março, os alunos do sexto ano do curso de Medicina da Unifadra estão participando de atividades que estão sendo desenvolvidas pela Prefeitura Municipal de Dracena cujos objetivos são apresentar indicadores de número de alunos com TEA (Transtorno do Espectro Autista), TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), TOD (Transtorno Opositor Desafiador) e outros transtornos de saúde mental dentro da rede municipal da educação; promover um processo de capacitação de toda a rede para melhor qualidade do trabalho e também desenvolver atividades de acolhimento aos familiares dos autistas, acompanhados pela fisioterapeuta e preceptora Mayse Lomba.
Em cada dia de atividades, os alunos encontram-se com a preceptora na faculdade, discutem artigos previamente selecionados, relativos ao assunto, e seguem para desenvolver a atividade de observação de alunos nas escolas, com posterior reunião interdisciplinar entre equipes de saúde e educação. Mayse informa que são tardes bastante produtivas e ricas tanto para a educação, saúde e futuros médicos.
Nos dias 23 e 24 de março foram realizados os acolhimentos que são feitos mensalmente pela fisioterapeuta Mayse Lomba, com a presença de familiares dos autistas, profissionais da área da saúde e da educação e dos alunos da Medicina da Unifadra. "Acreditamos que através da troca de conhecimentos técnicos e informações conseguimos conscientizar toda a população", comentou Mayse.
No dia 4 de abril foi realizada uma palestra com a advogada Rafaela Alves do Carmo, sobre direitos sociais com ênfase na pessoa com transtorno do espectro autista, na sede da OAB, localizada à na Rua Bolívia, 53.
A secretária de Educação Sabrina Lima enfatiza a importância de serem promovidas ações, para informar a população em geral quanto a essas condições apresentadas por determinadas pessoas.
O trabalho que está sendo desenvolvido pelas Secretarias de Saúde e Educação do município de Dracena é inovador e participar desse processo é de suma importância na formação dos futuros médicos. "Acreditamos que através da troca de conhecimentos técnicos e informações conseguimos conscientizar toda a população", comentou Mayse.
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